Páginas

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Lavando corretamente sua moto.

Depois de curtir uma ótima viagem de motocicleta, seja nas estradas pavimentadas ou em regiões de terra e lama, chega o sagrado momento de dar um belo trato na companheira das aventuras. Ainda mais neste início de ano, quando muitos motociclistas retornam das férias. Hora então de lavar a máquina de duas rodas! Diversas pessoas optam, nos dias de hoje, pelos serviços especializados de lavagem. Em São Paulo, há lugares bastante agradáveis para não somente deixar a moto limpinha, mas também bater papo com os amigos, comer, beber e se divertir. É o caso de ambientes como a Johnnie Wash e a Café Racer Wash, localizadas na zona sul da capital. Mas quem nunca teve vontade de acordar bem cedo — geralmente no domingão —, pegar um pano, um balde com água e sabão, arregaçar as mangas e dar aquela lavada caprichada na motocicleta? A esses motociclistas, listamos algumas dicas para evitar qualquer tipo de maltrato involuntário ao equipamento. O primeiro passo é encontrar um lugar tranqüilo e com sombra, para que o sol não incomode nem a moto, nem o dono. Em seguida, preparar o kit de lavagem, composto por balde, querosene, pincel, panos limpos e macios, xampu e água, claro. “É preciso utilizar xampu neutro e água em temperatura ambiente e com baixa pressão para não danificar componentes da moto”, explica Fabio Carmona, proprietário da Café Racer Wash. A alta pressão pode estragar a pintura, as faixas e adesivos, além de tirar as graxas dos rolamentos da coluna de direção e da articulação da suspensão traseira. Evite também lavar a moto com o motor quente — não que isso estrague a máquina, mas para se livrar do cheiro ruim de vapor expelido. Na seqüência, depois de ter molhado a motocicleta com cuidado, pincele querosene para remover os resíduos de óleo e graxa nas áreas do motor, carburador, escapamento, rodas, cavalete lateral e por baixo dos pára-lamas. Enxágüe novamente. O próximo passo é lavar o tanque, assento, tampas laterais e pára-lamas com o xampu neutro. Use um pano macio; uma camiseta velha por exemplo. Evite concentrar o jato d’água em regiões como os cubos das rodas, interruptores, freios, painel de instrumentos, saída do escapamento e corrente de transmissão para não danificar as peças. “A pessoa precisar ser muito caprichosa e, especialmente, gostar mesmo de brincar com água”, brinca Carmona, que fala também sobre o momento de enxugar. “É ideal usar um equipamento de ar comprimido na hora de secar, para tirar a água acumulada e impedir que algumas peças enferrujem. Mas quem não tiver isso em casa, deve usar pano limpo e macio”. Ricardo Medrano, um dos donos da Johnnie Wash, lembra que “moto não é como carro”. “Uma lavagem mal feita pode ocasionar o ofuscamento das partes cromadas, por exemplo. Tem gente que utiliza produtos do dia-a-dia ao lavar a moto e, sem querer, acaba riscando o veículo. Em casa, leva-se pelo menos duas horas para lavar a moto”, destaca. “Se não souber lavar, é melhor deixá-la suja e, quando possível, levá-la a estabelecimentos especializados”, acrescenta. Após a lavagem, lubrifique a corrente de transmissão e os cabos do acelerador e da embreagem. Ligue o motor e deixe-o funcionar por alguns minutos. Ao dar uma voltinha, tome cuidado com as primeiras frenagens, pois a eficiência dos freios não é a mesma quando estão molhados e frios. “Meu conselho é que o motociclista lave a moto quando for deixá-la guardada, se possível coberta com uma capa. Quando sair de moto, não se preocupe com a sujeira e curta a viagem”, afirma Fabio Carmona. Agora que a moto está limpinha, com cara de nova em folha, nada melhor do que definir os próximos roteiros de aventura. Depois, é só ter paciência para repetir o processo de lavagem ou solicitar os estabelecimentos especializados, que garantem um trato com carinho e de primeira qualidade. Dinho

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Porque usar equipamento de seguraça e qual o correto ?

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO É muito importante utilizar equipamentos de proteção adequados. Este é um item que muitos motociclistas desprezam, por acharem desnecessário, ou porque o gasto é muito alto. Realmente os equipamentos de proteção para motociclistas são bem caros, principalmente por se tratarem de materiais importados em sua quase totalidade, ou pela matéria prima. Mas apesar deste fato, não se pode deixá-los de lado. Deve-se comprar um equipamento de boa qualidade, pois é muito triste saber que houve uma queda e que por falta de equipamento, não foi possível evitar uma tristeza maior. Atualmente temos todos os ítens necessários para a proteção, desde botas, passando por vestimentas até chegar ao capacete. Deve-se levar em consideração também o fim para que se estará utilizando a motocicleta, pois de nada adianta um equipamento de competição esportiva para se fazer trilha. Abaixo estarei descrevendo um pouco sobre cada equipamento, subdividindo em duas categorias, principais e secundários, não sendo um menos importante que o outro. A finalidade do equipamento de proteção é impedir que você seja ferido em um acidente. Por isto leve em conta a capacidade de proteção real, na hora de comprar, e não pense muito em outras características. Equipamentos Principais Botas: Temos hoje botas de todos os tipos nacionais e importadas, com proteção ou sem proteção, 100% impermeáveis e não impermeáveis. Elas são de grande importância para que os pés estejam firmes, para uma eventual necessidade de se colocar o pé no chão, a impermeabilidade também tem certa importância em viagens de longa distância, pois com chuvas continuar viajando, e dependendo da temperatura, se torna bastante incômodo. Jaquetas e calças: Este item é de extrema importância, sendo que muitos acham que apenas colocando uma calça e jaqueta de couro simples ou até mesmo jeans, acreditam estar bem protegidos, mas a realidade não é esta, o couro ou jeans podem proteger contra alguns ralados, mas não protege do impacto em uma queda, para isto hoje existem vários tipos de vestimentas com proteções internas, é claro que algumas até são fabricadas em couro, sendo que a grande importância esta nas proteções internas, outras são fabricadas com material conhecido como GORETEX ou CORDURA dependendo do fabricante, tal material tem grande resistência, em alguns casos estes materiais ainda contam com uma composição de Kevlar (um material extremamente leve, fino e muito resistente, e com uma impermeabilidade maior que o couro), outros ainda são confeccionados com uma membrana interna chamada de H2OUT, a qual permite a transpiração mas por outro lado impede que a água da chuva entre; Luvas: Também como as botas existem de vários modelos e materiais, algumas são para verão e outras para inverno, o que se deve ressaltar é que independente do clima este item tem grande importância, pois sempre que se cai de uma moto a primeira tentativa é se proteger com as mãos. Despreze luvas de meio dedo, pois são quase inúteis. Se possível, tenha luvas com rebites de metal, que facilitam o deslize no asfalto. Mas lembre-se, o lado interno dos rebites deve ter proteção resistente, ou os rebites, esquentados pelo asfalto, irão queimar sua mão. Capacete: Este é o item mais importante de toda a lista de equipamentos, pois é o responsável por proteger nossas cabeças, por isso ele deve ser de boa qualidade e principalmente estar dentro do prazo de validade, um item que muita gente não considera, mas de extrema importância. Pois com o tempo os materiais vão perdendo suas propriedades de absorção de impacto e resistência. Outra situação que se deve levar em conta é que, em caso de quedas, ele deve ser deixado de lado, pois não é fabricado para varias colisões, portanto evite o máximo deixá-lo cair no chão; Equipamentos Complementares Meias: Existem no mercado meias que são fabricadas com material impermeável, sendo uma boa saída para os que não querem gastar com uma bota impermeável, a desvantagem é que o bota fica molhada. Solução de emergência: Colocar o pé, com meia, dentro de um saco plástico. Depois calçar a bota. Cinta Abdominal: Utilizada para proteger a coluna, na altura abdominal, contra os impactos, em trechos de solo ruim, mais utilizado para trilhas. Dá um bom suporte na estrada também, diminuindo o cansaço. Além disso protege os órgãos internos num acidente. Protetor de coluna: São protetores usados por corredores, para proteger a coluna, tem forma de um casco de tartaruga, deve-se prestar a atenção quanto a medida correta para cada pessoa. Existem também algumas marcas que fabricam estes protetores para serem colocados dentro de seus casacos, não necessitando de se colocar e tirar mais um item. Caneleiras: Compre umas caneleiras de futebol resistentes, ou caneleiras de artes marciais. No caso de uma batida em sua perna, a caneleira dissipa a energia, evitando, com um pouco de sorte, fraturas na perna. Existem caneleiras específicas para motociclismo - dê preferência a estas se encontrar. Joelheiras: Protegem seus joelhos, no caso de um tombo, você pode sair rolando sem ferir seus joelhos. Também evitam que sua calça se rasgue em contato com o asfalto, sendo muito úteis. As joelheiras de vôlei não servem para isto, prefira as de patinação in line ou skate - possuem proteções plásticas bem resistentes. Cotoveleiras: Complementam a proteção no caso de rolamento sobre o asfalto, podendo prevenir fraturas. Prefira os modelos com proteção plástica. Novamente, podem ser encontrados em lojas de patins e skates.

Freio e sua manutenção.

Tipos de freio Em motos antigas ou de baixa cilindrada o sistema de freio utilizado é a tambor. Sua manutenção é mais barata, porém sofrem mais em condições adversas como chuva e freios mal regulados. Há o mito de que os freios a tambor são ineficazes. Mas se bem regulados funcionam tão bem quanto o sistema a disco. No caso de entrar água dentro do tambor as lonas podem acumular sujeira e gerar ruídos durante a frenagem. Também há o risco de vitrificação da lona, ou seja: a lona perde a aspereza necessária para entrar em atrito com o cubo da roda, diminuindo o poder de frenagem. Para reverter essa situação, basta lixar as lonas com uma lixa de ferro para voltarem a ficar ásperas. O trabalho pode ser feito em casa ou na oficina. Os freios a disco, utilizados em motos mais potentes, são compostos basicamente por pastilhas, pistão, fluido de freio e disco. Seu funcionamento é hidráulico. Ou seja, ao acionar o manete ou o pedal, o fluido de freio se move em direção a pastilha e “empurra” o pistão; esse, por sua vez move a pastilha para entrar em contato com o disco. Motos com freios a disco oferecem uma resposta mais rápida que o sistema a tambor, mas o motociclista também gasta mais em sua manutenção. Por ficarem expostos os discos estão sujeitos a avarias. Em uso constante, como por exemplo em uma longa descida de serra, os freios apresentam o tradicional “fading”, ou fadiga. As respostas ficam mais lentas em função da alta temperatura alcançada pelo fluido de freios, que pode evaporar e retardar o tempo de resposta do freio. Ou seja, motocicleta precisa de mais espaço para realizar a frenagem. Dicas Para manter o correto funcionamento dos freios, seguem algumas dicas para o motociclista poder fazer a manutenção em casa: - Verificar e ajustar a folga dos manetes e pedais conforme o manual do proprietário da motocicleta; - No caso de freio dianteiro a tambor é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, se necessita de lubrificação ou troca. - Ruídos metálicos vindos das rodas é sinal de que as pastilhas estão gastas e podem danificar os discos; - No caso de freios a tambor, conferir a regulagem dos freios próxima ao cubo das rodas; - Regular a “altura” do manete conforme a preferência do piloto, em motos com regulagem do manete; - Verificar o nível de fluido de freio em motos com freio a disco; - Conferir se o sistema de freios produz algum ruído incomum. É sinal de avarias no sistema; - Colocar a motocicleta no cavalete central (se tiver) e girar as rodas para conferir se há algum empeno nos discos; - Freios com acionamento “borrachudo” muitas vezes tem solução realizando sangria do sistema de fluido de freio.

Trocando o óleo da sua moto.

Lubrificando sua moto Com características de funcionamento diferentes das dos automóveis, os motores das motocicletas precisam de lubrificantes desenvolvidos especialmente para elas. Existem motos de todos os tipos e usos, dos mais sofisticados motores de competições a outros usados somente para transporte diário e escolher o lubrificante certo para sua moto não é tarefa fácil, mas é decisivo para garantir um bom desempenho, resistência e durabilidade. As motos podem ser equipadas com motores de 2 ou 4 tempos e, por isso mesmo, alteram substancialmente seus requisitos quanto ao óleo a ser utilizado. É comum encontrar na embalagem de um óleo formulado para motos, as mesmas especificações dos óleos de automóveis (por exemplo: API SH ou API SL), no entanto, é muito importante entender as diferenças que existem entre esses óleos e também as especificações próprias dessa utilização. A grande maioria das motos, hoje em dia, é equipada com motorização de 4 tempos que possuem sistema motor/ transmissão acoplados, onde o lubrificante responsável pela lubrificação do motor também é responsável pela lubrificação do sistema de transmissão. Além disso, esses motores funcionam com rotações e temperaturas muito mais elevadas do que nos automóveis com um volume de óleo bem menor, exigindo períodos de troca de óleo bem menores. Segundo Nelson J.A. Ribeiro, Coordenador de Desenvolvimento de Produtos da Ipiranga, para as grandes motos de alta cilindrada, o óleo deverá ser trocado a cada cinco mil quilômetros, enquanto que para motos menores a troca deve ser feita até mil e quinhentos quilômetros, conforme indicação dos fabricantes dos equipamentos. Flávio Gusmão, engenheiro da Gerência Industrial da Petrobrás Distribuidora, ressalta que os óleos para motos devem ser desenvolvidos para não prejudicar a transmissão, evitando que a embreagem patine e as marchas saltem. “Além disso, o uso de óleos para automóveis em motocicletas pode levar a uma redução na vida útil do sistema” – completa Flávio. Para se ter uma idéia mais precisa sobre o funcionamento de um motor de motocicleta em comparação com um motor de automóvel, observamos que uma moto de apenas 125 cilindradas trabalha a 7.500 r.p.m., enquanto um carro de 1.800 cilindradas atinge 5.600 r.p.m., ou seja, o lubrificante é exposto a uma severidade muito maior, com temperaturas em torno dos 150º C e maior consumo de óleo. Para a gerente de produtos da Shell para a América Latina, Norma Regina Souza, a correta lubrificação significa conservação da máquina e segurança para o piloto: “O óleo para motos precisa ter principalmente uma boa resistência à oxidação para proteção geral do equipamento, boa preservação da película lubrificante e das características de fricção a diferentes temperaturas e condições de umidade”. Classificando o óleo lubrificante Como ensina o livro “Lubrificantes e Lubrificação Industrial”, de Belmiro e Carreteiro, as classificações dos óleos lubrificantes podem ser feitas tanto por viscosidade quanto por desempenho. A SAE (Society of Automotive Engineers) classifica os óleos lubrificantes pela viscosidade, segundo a norma chamada de J-300, que está relacionada com a espessura da película lubrificante e sua resistência à variação de temperatura. Nessa classificação, os óleos recebem números de acordo com a faixa de viscosidade, e os chamados multigrau têm a letra “W” para as especificações de baixas temperaturas (Ex. 20W-50, 10W-40 etc). As duas principais classificações de desempenho, tanto para motos de 4 tempos como para as de 2 tempos, foram criadas e são mantidas pelo API (American Petroleum Institute) e pela JASO (Japanese Automobile Standards Organization). O óleo para 4 tempos Em se tratando de um óleo para motor a combustão, a classificação APÍ para motores de 4 tempos segue o sistema usado para automóveis, tais como API SF, API SH e API SL. Entretanto, é extremamente relevante verificar se a marca comercializada também atende aos requisitos para motos. Nesse caso, uma vez que os maiores fabricantes de motocicletas são japoneses, é importante considerar a especificação JASO que classifica os óleos com as letras MA (MA1 e MA2) para aqueles que não contêm modificadores de fricção e MB para os que possuem aditivos anti-fricção. Segundo Norma Regina, as motos equipadas com motores de 4 tempos devem utilizar os óleos JASO MA para que não ocorram o deslizamento da embreagem e a perda de potência do motor. Já para Flavio Gusmão, em função de todas estas exigências, é importante destacar que lubrificantes para motores de automóveis não podem ser utilizados em motocicletas: “Já o contrário é possível, desde que o óleo de motocicleta atenda às recomendações de desempenho e viscosidade do fabricante do automóvel”. Nelson Ribeiro lembra que a utilização de óleos multiviscosos é preferencial para motos, e que além das aprovações internacionais, os produtos devem apresentar em suas embalagens o número de registro da ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

Dicas de como manter seu capacete limpo

Com a chegada do verão e o aumento da temperatura, andar de moto pode não ser uma tarefa fácil, sobretudo nos grandes centros urbanos. O calor provoca o excesso de suor nos usuários de capacetes e isto exige maior cuidado com a higiene do acessório de segurança. “Suor e material orgânico, como a escamação da pele, facilitam o crescimento de organismos no capacete”, explica o infectologista e clínico geral da Universidade de São Paulo (Unifesp) e motociclista Paulo Olzon Monteiro da Silva. “A má higiene do capacete pode servir de fonte de contágio para doenças respiratórias e da pele, como micoses. O ideal é mantê-lo limpo e não compartilhar com outras pessoas”, explica. Contudo, manter o capacete limpo não é algo simples e alguns cuidados devem ser tomados para que ele não estrague. “O Ideal é utilizar detergente neutro, para não danificar os tecidos e outros materiais”, aconselha o gerente de vendas da Taurus capacetes, Gianfranco Ugo Milani. Atualmente, a maioria desses equipamentos conta com o forro interno removível, o que facilita a limpeza. O indicado por infectologistas e fabricantes do acessório é lavá-lo ao menos uma vez por semana. Se o uso for diário, isso pode ser feito como maior frequência, como faz o vendedor Eduardo Marques Fontes. “Lavo a forração interna duas vezes por semana e também faço o polimento da lente e do casco”, diz Fontes, que utiliza moto todos os dias para ir ao trabalho. Dono de sete capacetes, o vendedor mantém apenas dois em uso, pois os outros já não estão mais apropriados: as fabricantes indicam de 3 a 5 anos de uso para cada capacete, pois, com o tempo, vão perdendo as características de proteção. “Gosto de guardá-los, pois realmente tenho um carinho especial por eles”, acrescenta o vendedor. O conselho de não compartilhar capacetes é seguido à risca pelo trabalhador autônomo Charles Silva. Ele utiliza a moto diariamente, tanto para transporte próprio, quanto para levar esposa e filhos aos compromissos. “Lá em casa cada um tem o seu capacete. Minha esposa tem um e dois de meus filhos, que já têm idade para andar na garupa, também possuem seus próprios capacetes”, explica. Nem todos têm tanto cuidado. “Vou ser bem sincero, eu sou relaxado mesmo. Só limpo quando minha mulher me obriga”, afirma André da Silva. “Só de vez em quando passo uma escova com água e sabão”. Como fazer a limpeza Se a forração for removível, tudo é mais simples. Basta "destacar" cuidadosamente o forro — como mostra a imagem abaixo — e fazer a limpeza com detergente neutro. Caso utilize a lavadora de roupas, a recomendação dos especialistas é utilizar a opção "roupa delicada". No caso de capacetes sem forração removível, o indicado é utilizar um pano úmido com detergente neutro e passá-lo nas partes internas, depois deixar secar na sombra. “Se você deixar secá-lo no sol, a alta temperatura pode danificar os materiais internos do capacete e, por consequência, fazê-lo perder suas propriedades de proteção”, ensina Milani. Caso o usuário não possa lavar o capacete, a dica é sempre deixar arejado. “O ar e o calor são fatais para os vírus”, acrescenta o infectologista Olzon. Também é recomendável tomar cuidado com os locais onde irá apoiar sua base, pois mesas, bancos e o chão são fontes de bactérias. O ideal é apoiar o capacete com a abertura voltada para o lado ou para cima, nunca para baixo. A parte externa do capacete deve ser tratada como a lataria de um carro e o polimento da viseira e do casco pode ser feito com cera. A imersão do capacete na água não é indicada, pois pode danificar partes metálicas e o líquido pode atingir pontos de difícil secagem.