Dinho Moto Racing
Dicas de manutenção, cuidados especiais, segurança, peças, acessórios, como efetuar pequenos reparos etc...
domingo, 25 de março de 2012
Ducati 799 Pinigale 2013
Ducati 799 Panigale pode substituir a esportiva Ducati 848.
Após a estréia emocionante e revolucionária da Ducati Panigale 1199 e entusiastas ansiosos para adquirir o novo modelo, agora existem rumores de que o fabricante italiano irá lançar uma supersport de versão de classe média da próxima Panigale.
Aparentemente, a Ducati 799 Panigale 2013, como é oficialmente chamada, será derivado da nova 1199 e vai substituir o atual 749 ou mesmo a 848, e, supostamente, tem um motor de 750cc e vai apresentar algumas das inovações de sua irmã maior e será muito mais poderosa. Os rumores que temos até agora é que ela deve entregar 145hp e pesar menos de 160 kg.
Com os comentários na mídia, a Ducati quer ver qual a opinião do público e ter um feedback de possíveis compradores.
GSX 650F
Suzuki GSX650F, uma moto esportiva para seu dia-a-dia.
Cuidadosamente planejada para equilibrar conforto e esportividade e com uma resposta rápida à aceleração, a Suzuki GSX650F combina um motor com 656cm³, 4 cilindros, sistema de injeção eletrônica e refrigeração liquida com um design esportivo e agora nas cores branca, azul e preta.
Possui também um controle computadorizado do tempo de ignição que faz o mapeamento para casa cilindro usando o feedback dos vários sensores do sistema de gerenciamento eletrônico do motor.
Para uma troca de marchas mais suave e precisa sua embreagem multidisco é construída de um material especial que diminui o atrito. É equipada também com o sistema de Injeção de ar na Saída de Escape que diminui a emissão de gases poluentes.
Seu painel contém uma luz indicadora de rpm, que acende ao atingir uma rpm pré-estabelecida, além de um grande LCD digital que possui velocímetro, hodômetro, medidor de combustível, hodômetros parciais, hodômetro reserva, indicadores de marcha e relógio.
O modelo 2012 da moto custa R$31,900,00.
quinta-feira, 22 de março de 2012
Ducati Monster Diesel
A equipe de estilo da Diesel, sob a orientação de seu fundador, Renzo Rosso, juntamente com o Centro de Design da Ducati, apresentam uma nova interpretação para um ícone do segmento naked. Criativo, inovador, divertido, irreverente, sexy e bravo são as palavras que melhor descrevem o conceito de uma moto como a Ducati Monster Diesel.
O modelo especial mantém as mesmas características da Monster 1100 EVO com seu grande propulsor bicilindrico Desmodromico de 1100cc que gera 100 cv a 7.500 rpm. Assim como o modelo original, a Monster Diesel é uma mistura perfeita entre alta potência de engenharia e um pacote de segurança, sua eletrônica conta com freios ABS e sistema DTC (controle de tração). A Monster Diesel está disponível apenas na cor Diesel Brave Green, reforçando o seu apelo militar.
- Confira o vídeo de apresentação da Ducati Monster Diesel
segunda-feira, 12 de março de 2012
Pilotando na chuva
Bem, o ideal é nunca pilotarmos na chuva, além de todos os inconvenientes das roupas molhadas, existem os perigos que se multiplicam com o piso molhado.
Mas nem tudo é perfeito sobre duas rodas e dias lindos pela manhã tornam-se pesadelos de chuvas e ventos ao entardecer
Se, durante uma viagem, simplesmente não dá para ficar mais alguns dias no hotel esperando a chuva passar, então paciência, o importante é mantermos a consciência dos cuidados a serem tomados nesta mudança de condições de piso, principalmente quando a chuva, ou o piso molhado após uma pancada, aparece quando você já está andando.
A primeira coisa que muda é o coeficiente de atrito entre seus pneus e o piso, pois agora temos um novo componente que age como um filme deslizante entre as duas superfícies, exatamente igual ao que acontece quando aplicamos lubrificante entre duas peças. Alguns estudiosos afirmam que o atrito entre pneus e solo pode ser reduzido à metade na chuva, mas isto depende das condições de pista e do seu pneu, em casos extremos, esta relação pode ser bem menor.
Mas qualquer que seja a condição, o simples ato de frear torna-se muito mais perigoso, e requer um espaço bem maior para uma parada segura.
Outra coisa que todo motociclista deve saber é que a famosa primeira chuva é a mais perigosa, pois com os primeiros pingos, o óleo, somado a resíduos de borracha e sujeira generalizada acabam formando uma película escorregadia e traiçoeira.
À noite os problemas pioram, a pouca visibilidade comum das estradas sem iluminação é agravada com os reflexos no piso molhado, que causam ilusões de ótica e reduzem a noção de profundidade. As viseiras molhadas viram um caleidoscópio quando transpassadas por faróis em sentido contrário. Para-brisas que interferem na visão da pista, na minha opinião, nunca deveriam ser usados, pelo menos para quem tem a intenção de viajar a noite e pode pegar uma chuva. Na viseira podemos “dar um jeito” ou melhorar um pouco com um simples passar de dedos (usar a lateral dos dedos – menos gordura natural) ou com luvas que têm materiais mais macios na parte externa dos dedos, especialmente para esta ocasião, mas num para-brisa, o que podemos fazer?
Finalmente temos as poças d’água, que devem ser evitadas sempre que possível, pois, dependendo da velocidade, podem causar um fenômeno chamado “aquaplanagem” onde os pneus realmente se “descolam” do piso e as rodas passam a funcionar como esquis aquáticos. Neste caso o controle é impossível. As poças d’água também escondem buracos e imperfeições na pista que podem derrubar facilmente o motociclista mais experiente.
Mas, se continuar na chuva é inevitável, vão aí algumas dicas:
1- Reduzir a velocidade e aumentar a distância com os veículos a sua frente, mas nunca ande mais lento que o trânsito em geral, os motoristas têm as mesmas dificuldades de visibilidade e também precisam de mais espaço para frear.
2- Assim que começar a chover, se possível, dê uma parada e aguarde que a chuva lave um pouco o asfalto, diminuindo assim a quantidade daquela película formada de água, sujeira e óleo.
3- Evite sempre passar sobre faixas e sinalizações pintadas no piso. Acredite elas derrubam.
4- À noite, se der para parar faça esta escolha, você pode se arrepender depois de ter forçado a barra sem visibilidade. Se não der, use farol baixo, abra um pouco a viseira para entrar ar evitando embaçar por dentro, evite olhar diretamente para os faróis em sentido contrário,
5- No caso de derrapagem violenta, solte o acelerador e não acione os freios, vire o guidão para o lado que a moto quer ir e procure recuperar o equilíbrio alterando o traçado (cuidados óbvios com vias de duas mãos). Só depois que recuperar o equilíbrio procure voltar ao seu traçado original (desta vez cuidado com quem vem atrás). Em baixas velocidades tente usar os pés no chão como um apoio auxiliar.
6- No caso de derrapagens leves, procure não soltar o acelerador, não acione os freios e permita que a moto saia um pouco antes de aliviar um pouco a aceleração e recuperar a sensação de segurança.
Em todo caso, nunca se esqueça. A MELHOR PREVENÇÃO É EVITAR A SITUAÇÃO DE RISCO. Podendo, pare e espere a chuva. Chuva à noite, EVITE SEMPRE.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Cuidando bem dos pneus!
Dinho Moto Racing
Como cuidar melhor dos pneus: Recomendações de Uso
Checar a pressão dos pneus frios, regularmente a cada 15 dias, ou semanalmente em caso da moto ficar parada por esse periodo semanal
Sempre calibrar com os pneus frios, pois após o aquecimento, a pressão dos pneus se eleva, devido a expansão do ar interno
Nunca reduzir a pressão com os pneus quentes.
Respeitar os valores de pressão indicados no manual do proprietário do veículo.
Assegurar-se da presença da tampa da válvula de ar e fechá-la somente a mão.
Para pneus novos, dirigir a velocidade moderada nos primeiros 300 kms. Em especial para os índices de velocidade H/V/W/Y/ZR, limitando a velocidade nos primeiros 50km/h.
Sempre que for feita a montagem, verificar se os parafusos das rodas estão devidamente apertados após percorrer 100 km.
Choques violentos contra meio-fio, buracos e obstáculos de diferentes naturezas, podem ocasionar lesões internas nos pneus não imediatas e nem visíveis a olho nu. Neste caso é recomendável a inspeção interna e externa do pneu por um especialista, assim como o balanceamento das rodas e o alinhamento da direção.
Balancear as rodas periodicamente.
Checar periodicamente as profundidades dos sulcos da banda de rodagem.
Para preservar as características de dirigi-bilidade do veículo e garantir o consumo regular dos pneus, é aconselhável a cada 10.000km a inversão dos pneus entre os eixos, sem entretanto cruzá-los, tanto quanto balanceamento e alinhamento de direção.
No caso de substituição de pneus novos, montar os novos na parte dianteira independente da tração do veículo.
No caso de estacionamento do veículo por períodos superiores a 15 dias, aumentar a pressão dos pneus em 0,5 bar (cerca de 7,0 psi).
Recomendações técnicas
Instruções para armazenamento:
Não deixar os pneus expostos a luz solar e ao tempo, evite a presença de água e umidade na parte interna dos pneus.
Estocar por um período não superior a 3 meses e no máximo 8 peças por fila para todas as classes de pneus.
Como escolher um pneu:
A escolha das dimensões e do tipo de pneu deve ser feita em função de:
A - do veículo e de sua velocidade máxima (código de velocidade)
B - da carga (código da carga)
C - do tipo de utilização, passeio, carga, etc.
INFORMAÇÕES DIVERSAS
Realizar o balanceamento das rodas retirando os contrapesos velhos e substituí-los por contrapesos novos e apropriados ao tipo de roda. Nunca utilizar contrapesos usados.
EVITAR
Uso inadequado das especificações do pneu.
Sobrecarga.
Pressão inadequada (tanto para cima com para baixo).
Velocidade superior ao limite de velocidade do pneu e respeito aos limites indicados por autoridades competentes na circulação
Medida inadequada do pneu ou da roda (consultar tolerância do fabricante do veí-culo).
Uso de câmaras em rodas ou pneus sem câmara.
Reduzir a pressão com pneu quente.
Uso dos pneus com código de velocidade e índice de carga inadequada ao veículo e sua apresentação.
Conserto de pneus que apresentem defeitos ou lesões na lateral.
Estacionar sobre manchas de óleo, combustíveis ou solventes em geral.
Utilização de substâncias a base de derivados de petróleo ou substâncias químicas para limpeza das laterais dos pneus, não é recomendado, pois pode fazer com que a moto escorregue nas curvas.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Usando corretamente o freio
Formulas
Caros amigos, não gosto muito da idéia de plantar formulas que expliquem situações. Uma hora vc vai se deparar com uma situação ligeiramente diferente, e a formula não vai funcionar. Prefiro colocar na perspectiva da física, procurando entender o movimento, para poder concluir qual a melhor linha de ação.
Primeiro os 70/30. Poderia até se dizer isso, se estiver acompanhado da afirmação que é um procedimento genérico. Cada situação exige específica ação. O que é irrefutável, é que irá acontecer uma transferência de peso para a frente, portanto exigindo mais desse freio. Quanto mais curta tiver que ser a frenagem, maior a ênfase que terá que ser dada ao dianteiro. Podendo chegar aos 100%.
A colocação quanto ao uso do freio traseiro um pouco antes do acionamento do dianteiro, está correta. A suspensão traseira baixa ligeiramente antes de iniciar sua subida em função da transferência para frente. Ganha-se o curso que ela percorrerá. Ou seja, terá mais tempo de contato com o solo.
Quanto a corridas, a máxima diz: se vc não está acelerando, deve estar freando e vice-versa. A neutralidade que observa é porque a frenagem está sendo estendida até o ápice da curva praticamente. Preste bastante atenção quando passarem aquelas imagens on-board, mostrando o punho direito. Irá perceber que o acionamento acontece, a moto se inclina, e em algum ponto o manete é liberado e a aceleração é retomada.
Para os esses: na troca de sentido, é muito difícil conseguir trocar a moto de lado se não houver uma rápida desaceleração no meio. Já tentei fazer acelerando, ou mantendo a aceleração e a força necessária é grande. Acaba sendo infrutífero porque se cansa bastante e rápido.
Se a segunda perna é mais fechada que a primeira, a adequação da velocidade deve levar isso em conta. Normalmente se sacrificaria um pouco a velocidade da primeira para que a mudança de direção possa ocorrer rapidamente sem o uso ou pelo menos pouco uso do freio para a segunda. Assim ambas são tomadas com melhor eficiência.
Para as motos mais altas de uma maneira geral, ou qqr moto, seguem os mesmos princípios físicos. Numa frenagem de emergência, privilegia-se o manuseio do freio dianteiro porque essa roda irá receber toda a carga da massa pra cima dela. O "alicatar" na verdade é um termo que a gente usa pra descrever aquela pegada rápida, no susto, onde se aperta o manete energicamente e bem rápido. Alicatar qqr moto quase sempre significa um travamento prematuro da roda, e por consequência, possibilidade de perda de controle. Mas se em contrapartida o manete for pego com energia, precisão e delicadeza no acionamento, a probabilidade de provocar um travamento se torna muito pequena. Isso acontece porque uma vez que o contato da pastilha acontece com o disco, inicia-se o atrito e o aumento da temperatura de maneira como foi planejado para ser. Se no entanto o manete for pego de uma vez, pode apenas pinçar o disco e aí sim provocar o travamento.
Para ilustrar isso, tente replicar a experiência num carro. Meta o pé de uma vez no freio e veja como as rodas travarão, e depois tente aplicar a pressão progressivamente, e verá que é muito mais difícil provocar o travamento.
Agora no seu cenário, de uma moto alta, permita me ilustrar porque essa sensação de maior equilíbrio numa distribuição mais uniforme da frenagem, entre a roda traseira e a dianteira. Ao se acionar o freio traseiro, a traseira da moto tende a afundar, uma vez que a parte de cima da roda, que é a que tá no ar sem contato com o solo, tenderá a ir prá baixo com o movimento para frente. Esse afundamento da suspensão traseira é mais notado em motos com cursos de suspensão longos, como as big-trail`s. Ao se incorporar a situação o freio dianteiro, começa uma maior transição do peso para essa roda, tendendo a deixar a traseira leve. endo se aplicado momentos antes o freio traseiro, ganha-se esse curso a mais da suspensão traseira, em contato mais prolongado dessa roda com o solo, passando essa sensação mais confortável de estabilidade.
Mas não se engane: na hora do pega-pra-capá, o dianteiro é que resolve a parada! Abraço!
Freio motor
Não só pode como deve. Se observar os posts anteriores verá que a situação é o que determina a ação.
De maneira genérica, o freio motor deve ser utilizado como recurso de desaceleração quando a frenagem é programada. Ou seja, não existindo a condição emergencial. Nessas frenagens programadas, como a aproximação de um farol vermelho por exemplo, a redução é útil porque evita um desgaste maior nos freios, alem de contribuir para a educação do motociclista quanto ao planejamento de distância e tempo necessários.
Esse curso de ação não pode ser confundido com o que é aplicado no esporte, onde máximas prevalecem. Ali, a redução de marchas tem somente o papel de adequar a rotação do motor para a velocidade que será aplicada na saída de curva, não contribuindo para o processo de frenagem uma vez que a eficiência dos freios dianteiro e traseiro é infinitamente superior a da redução com freio motor. Apenas complementando a idéia, talvez tenha me excedido ao dizer "somente", porque em aproximação de determinadas curvas em circuitos, a frenagem poderia ser excessiva para o processo, enquanto uma redução de marchas pode promover maior eficiência.
Recaimos então na observação da circunstância, sendo ela determinante na utilização ou não do freio motor como composição da frenagem. Abrs!
By Nenad Djordjevic
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Vai deixar sua moto parada, veja como fazer.
Depois daquela longa (ou até mesmo curta) viagem de fim de ano, infelizmente, chegou a hora de encostar sua motocicleta na garagem e voltar ao batente. Certo? Não, errado. Antes de parar sua moto há alguns cuidados importantes que devem ser tomados – não largue sua companheira lá esquecida juntando poeira. Durante as “férias” da sua moto, vale a pena ficar atento para não ter surpresas desagradáveis da próxima vez que for pegar a estrada. Para isso conversamos com especialistas e elaboramos um guia para ajudá-lo a não passar nervoso antes de sua próxima aventura.
A primeira atitude que os mecânicos recomendam ao voltar de uma viagem, seja praia, campo ou interior, é uma lavagem completa. Pois o sal, lama, areia e outras sujeiras acumuladas podem deteriorar partes de sua motocicleta. Depois de limpa, a lubrificação das articulações deve ser minuciosa, utilizando o lubrificante adequado para cada peça. Esse item merece um cuidado especial, pois algumas partes podem ficar ressecadas e ter seu funcionamento comprometido da próxima vez que você for rodar com sua moto. Peças, como eixo e rolamento, por exemplo, terão de ser trocados muito antes da hora, caso não sejam lubrificados adequedamente.
Outro item que sempre dá dor de cabeça aos motociclistas mais descuidados é a bateria. Por isso Antonio Marcos Montagnana, conhecido como Marquinhos, mecânico que já participou oito vezes do Rally dos Sertões, aconselha deixar o componente sempre desligado. “O cabo positivo da bateria tem que ser desconectado para que o motociclista não tenha surpresa desagradável ao tentar dar a partida”.
Segundo Marquinhos, o tanque de combustível deve ser drenado. No caso de motos carburadas é necessário drenar também o combustível da(s) cuba(s) do(s) carburador(es). “Outra dica é injetar um pouco de desengripante através do tubo de alimentação de combustível, para manter peças internas, como agulha de bóia, sempre sob efeito de uma película lubrificante protetora”, finaliza.
Outro detalhe que merece atenção é a corrente. A maioria das pessoas usa graxa, preta ou branca, ou um lubrificante inadequado, o que para o mecânico especializado em duas rodas, da oficina Street Fighters, Rogério China Otani, é como passar um creme esfoliante. “A graxa acumula poeira e com o tempo destrói os retentores e o-rings da corrente. Deve ser utilizado um lubrificante especial para corrente, que tem um fixador que não deixa o lubrificante se desprender ao rodar, e também não acumula resíduos”, aconselha.
Os especialistas alertam ainda para outros detalhes, como combustível de qualidade, óleo apropriado, calibragem correta dos pneus, entre outros, para evitar desagradáveis surpresas. Um exemplo simples, mas que muitos se esquecem, é o aperto da moto, explica China. “Muitas pessoas pensam que o reaperto da moto só deve ser feito quando ela é submetida a terrenos mais irregulares, o que é errado. A vibração, que acontece em qualquer tipo de solo, vai soltando parafusos e isso pode se tornar um problema no futuro”, avalia. Por isso mesmo, China aconselha ao motociclista levar sua moto para um mecânico de confiança realizar esse “reaperto” depois de uma longa viagem.
Protegida
Já que sua moto vai ficar parada por algum tempo, pelo menos até a próxima aventura, nada mais justo que os pneus recebam uma atenção especial. China aconselha uma calibragem extra, em torno de cinco libras acima do recomendado pelo fabricante – porém a dica só vale se a moto for ficar estacionada. Para evitar que os pneus apoiados no chão por muito tempo fiquem “quadrados”, os mecânicos aconselham ainda o uso de um cavalete.
Marquinhos dá outra dica importante: “se possível, mantenha os pneus sempre calibrados com nitrogênio, pois este gás não sofre com a ação da temperatura, mantendo por um período muito maior a calibragem recomendada. Porém não se deve utilizar o nitrogênio para calibragem de motos esportivas, pois como se trata de um gás frio, pode interferir na temperatura de aquecimento dos pneus em altas performances”.
Uma proteção, como uma capa, é recomendada. Principalmente para quem tem cachorro em casa. A urina corrói aros e raios e é péssima para sua moto.
Não se esqueça!
Alguns procedimentos simples ainda contribuem para que sua moto fique sempre em ordem. A motocicleta deve ser ligada a cada dez dias, pelo menos. Algumas voltas no quarteirão periodicamente já são suficientes para que o combustível limpe todo o sistema de alimentação, evitando formações de borras. Além disso, todo o sistema elétrico e eletrônico da sua moto será revitalizado, recarregando a bateria naturalmente. Portanto, não esqueça sua companheira de estrada largada no canto. Moto foi feita para rodar!
Entretanto, se o descuido aconteceu e sua moto já enfrenta problemas, Marquinhos adverte: “No caso de motocicletas com mais de um cilindro que só possuam partida elétrica, aconselha-se nunca dar o famoso ‘tranco’, nem se utilizar da famosa ‘chupeta’”. O mecânico explica que o tranco pode causar travamento do motor ou comprometer as bielas da moto. Já a “chupeta” pode queimar componentes elétrico/eletrônicos importantes da motocicleta, como módulos, relês, CDI, etc.
Se você tiver disciplina e, mais do que isso, hábito de realizar estes procedimentos em sua motocicleta, a economia pode chegar a R$ 500. Sim, é este o valor médio para quem liga para um mecânico de última hora implorando socorro para poder, enfim, pegar a estrada tranquilo.
Dez dicas rápidas para quem vai deixar a moto parada
1- Sempre que voltar de uma viagem, lave sua motocicleta
2- Mantenha sua moto lubrificada
3- O pólo positivo da bateria deve ser desligado
4- É importante drenar todo o combustível do tanque de gasolina
5- A corrente deve receber um lubrificante especial
6- O reaperto da sua motocicleta deve ser feito periodicamente
7- O pneu deve receber uma calibragem extra, em torno de cinco libras
8- Use uma capa para cobrir sua moto
9- Ligue sua motocicleta a cada dez dias
10- Não dê tranco, nem faça chupeta em sua moto caso a bateria descarregue
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