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domingo, 25 de março de 2012

Ducati 799 Pinigale 2013

Ducati 799 Panigale pode substituir a esportiva Ducati 848. Após a estréia emocionante e revolucionária da Ducati Panigale 1199 e entusiastas ansiosos para adquirir o novo modelo, agora existem rumores de que o fabricante italiano irá lançar uma supersport de versão de classe média da próxima Panigale. Aparentemente, a Ducati 799 Panigale 2013, como é oficialmente chamada, será derivado da nova 1199 e vai substituir o atual 749 ou mesmo a 848, e, supostamente, tem um motor de 750cc e vai apresentar algumas das inovações de sua irmã maior e será muito mais poderosa. Os rumores que temos até agora é que ela deve entregar 145hp e pesar menos de 160 kg. Com os comentários na mídia, a Ducati quer ver qual a opinião do público e ter um feedback de possíveis compradores.

GSX 650F

Suzuki GSX650F, uma moto esportiva para seu dia-a-dia. Cuidadosamente planejada para equilibrar conforto e esportividade e com uma resposta rápida à aceleração, a Suzuki GSX650F combina um motor com 656cm³, 4 cilindros, sistema de injeção eletrônica e refrigeração liquida com um design esportivo e agora nas cores branca, azul e preta. Possui também um controle computadorizado do tempo de ignição que faz o mapeamento para casa cilindro usando o feedback dos vários sensores do sistema de gerenciamento eletrônico do motor. Para uma troca de marchas mais suave e precisa sua embreagem multidisco é construída de um material especial que diminui o atrito. É equipada também com o sistema de Injeção de ar na Saída de Escape que diminui a emissão de gases poluentes. Seu painel contém uma luz indicadora de rpm, que acende ao atingir uma rpm pré-estabelecida, além de um grande LCD digital que possui velocímetro, hodômetro, medidor de combustível, hodômetros parciais, hodômetro reserva, indicadores de marcha e relógio. O modelo 2012 da moto custa R$31,900,00.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Ducati Monster Diesel

A equipe de estilo da Diesel, sob a orientação de seu fundador, Renzo Rosso, juntamente com o Centro de Design da Ducati, apresentam uma nova interpretação para um ícone do segmento naked. Criativo, inovador, divertido, irreverente, sexy e bravo são as palavras que melhor descrevem o conceito de uma moto como a Ducati Monster Diesel. O modelo especial mantém as mesmas características da Monster 1100 EVO com seu grande propulsor bicilindrico Desmodromico de 1100cc que gera 100 cv a 7.500 rpm. Assim como o modelo original, a Monster Diesel é uma mistura perfeita entre alta potência de engenharia e um pacote de segurança, sua eletrônica conta com freios ABS e sistema DTC (controle de tração). A Monster Diesel está disponível apenas na cor Diesel Brave Green, reforçando o seu apelo militar. - Confira o vídeo de apresentação da Ducati Monster Diesel

segunda-feira, 12 de março de 2012

Pilotando na chuva

Bem, o ideal é nunca pilotarmos na chuva, além de todos os inconvenientes das roupas molhadas, existem os perigos que se multiplicam com o piso molhado. Mas nem tudo é perfeito sobre duas rodas e dias lindos pela manhã tornam-se pesadelos de chuvas e ventos ao entardecer Se, durante uma viagem, simplesmente não dá para ficar mais alguns dias no hotel esperando a chuva passar, então paciência, o importante é mantermos a consciência dos cuidados a serem tomados nesta mudança de condições de piso, principalmente quando a chuva, ou o piso molhado após uma pancada, aparece quando você já está andando. A primeira coisa que muda é o coeficiente de atrito entre seus pneus e o piso, pois agora temos um novo componente que age como um filme deslizante entre as duas superfícies, exatamente igual ao que acontece quando aplicamos lubrificante entre duas peças. Alguns estudiosos afirmam que o atrito entre pneus e solo pode ser reduzido à metade na chuva, mas isto depende das condições de pista e do seu pneu, em casos extremos, esta relação pode ser bem menor. Mas qualquer que seja a condição, o simples ato de frear torna-se muito mais perigoso, e requer um espaço bem maior para uma parada segura. Outra coisa que todo motociclista deve saber é que a famosa primeira chuva é a mais perigosa, pois com os primeiros pingos, o óleo, somado a resíduos de borracha e sujeira generalizada acabam formando uma película escorregadia e traiçoeira. À noite os problemas pioram, a pouca visibilidade comum das estradas sem iluminação é agravada com os reflexos no piso molhado, que causam ilusões de ótica e reduzem a noção de profundidade. As viseiras molhadas viram um caleidoscópio quando transpassadas por faróis em sentido contrário. Para-brisas que interferem na visão da pista, na minha opinião, nunca deveriam ser usados, pelo menos para quem tem a intenção de viajar a noite e pode pegar uma chuva. Na viseira podemos “dar um jeito” ou melhorar um pouco com um simples passar de dedos (usar a lateral dos dedos – menos gordura natural) ou com luvas que têm materiais mais macios na parte externa dos dedos, especialmente para esta ocasião, mas num para-brisa, o que podemos fazer? Finalmente temos as poças d’água, que devem ser evitadas sempre que possível, pois, dependendo da velocidade, podem causar um fenômeno chamado “aquaplanagem” onde os pneus realmente se “descolam” do piso e as rodas passam a funcionar como esquis aquáticos. Neste caso o controle é impossível. As poças d’água também escondem buracos e imperfeições na pista que podem derrubar facilmente o motociclista mais experiente. Mas, se continuar na chuva é inevitável, vão aí algumas dicas: 1- Reduzir a velocidade e aumentar a distância com os veículos a sua frente, mas nunca ande mais lento que o trânsito em geral, os motoristas têm as mesmas dificuldades de visibilidade e também precisam de mais espaço para frear. 2- Assim que começar a chover, se possível, dê uma parada e aguarde que a chuva lave um pouco o asfalto, diminuindo assim a quantidade daquela película formada de água, sujeira e óleo. 3- Evite sempre passar sobre faixas e sinalizações pintadas no piso. Acredite elas derrubam. 4- À noite, se der para parar faça esta escolha, você pode se arrepender depois de ter forçado a barra sem visibilidade. Se não der, use farol baixo, abra um pouco a viseira para entrar ar evitando embaçar por dentro, evite olhar diretamente para os faróis em sentido contrário, 5- No caso de derrapagem violenta, solte o acelerador e não acione os freios, vire o guidão para o lado que a moto quer ir e procure recuperar o equilíbrio alterando o traçado (cuidados óbvios com vias de duas mãos). Só depois que recuperar o equilíbrio procure voltar ao seu traçado original (desta vez cuidado com quem vem atrás). Em baixas velocidades tente usar os pés no chão como um apoio auxiliar. 6- No caso de derrapagens leves, procure não soltar o acelerador, não acione os freios e permita que a moto saia um pouco antes de aliviar um pouco a aceleração e recuperar a sensação de segurança. Em todo caso, nunca se esqueça. A MELHOR PREVENÇÃO É EVITAR A SITUAÇÃO DE RISCO. Podendo, pare e espere a chuva. Chuva à noite, EVITE SEMPRE.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Cuidando bem dos pneus!

Dinho Moto Racing Como cuidar melhor dos pneus: Recomendações de Uso Checar a pressão dos pneus frios, regularmente a cada 15 dias, ou semanalmente em caso da moto ficar parada por esse periodo semanal Sempre calibrar com os pneus frios, pois após o aquecimento, a pressão dos pneus se eleva, devido a expansão do ar interno Nunca reduzir a pressão com os pneus quentes. Respeitar os valores de pressão indicados no manual do proprietário do veículo. Assegurar-se da presença da tampa da válvula de ar e fechá-la somente a mão. Para pneus novos, dirigir a velocidade moderada nos primeiros 300 kms. Em especial para os índices de velocidade H/V/W/Y/ZR, limitando a velocidade nos primeiros 50km/h. Sempre que for feita a montagem, verificar se os parafusos das rodas estão devidamente apertados após percorrer 100 km. Choques violentos contra meio-fio, buracos e obstáculos de diferentes naturezas, podem ocasionar lesões internas nos pneus não imediatas e nem visíveis a olho nu. Neste caso é recomendável a inspeção interna e externa do pneu por um especialista, assim como o balanceamento das rodas e o alinhamento da direção. Balancear as rodas periodicamente. Checar periodicamente as profundidades dos sulcos da banda de rodagem. Para preservar as características de dirigi-bilidade do veículo e garantir o consumo regular dos pneus, é aconselhável a cada 10.000km a inversão dos pneus entre os eixos, sem entretanto cruzá-los, tanto quanto balanceamento e alinhamento de direção. No caso de substituição de pneus novos, montar os novos na parte dianteira independente da tração do veículo. No caso de estacionamento do veículo por períodos superiores a 15 dias, aumentar a pressão dos pneus em 0,5 bar (cerca de 7,0 psi). Recomendações técnicas Instruções para armazenamento: Não deixar os pneus expostos a luz solar e ao tempo, evite a presença de água e umidade na parte interna dos pneus. Estocar por um período não superior a 3 meses e no máximo 8 peças por fila para todas as classes de pneus. Como escolher um pneu: A escolha das dimensões e do tipo de pneu deve ser feita em função de: A - do veículo e de sua velocidade máxima (código de velocidade) B - da carga (código da carga) C - do tipo de utilização, passeio, carga, etc. INFORMAÇÕES DIVERSAS Realizar o balanceamento das rodas retirando os contrapesos velhos e substituí-los por contrapesos novos e apropriados ao tipo de roda. Nunca utilizar contrapesos usados. EVITAR Uso inadequado das especificações do pneu. Sobrecarga. Pressão inadequada (tanto para cima com para baixo). Velocidade superior ao limite de velocidade do pneu e respeito aos limites indicados por autoridades competentes na circulação Medida inadequada do pneu ou da roda (consultar tolerância do fabricante do veí-culo). Uso de câmaras em rodas ou pneus sem câmara. Reduzir a pressão com pneu quente. Uso dos pneus com código de velocidade e índice de carga inadequada ao veículo e sua apresentação. Conserto de pneus que apresentem defeitos ou lesões na lateral. Estacionar sobre manchas de óleo, combustíveis ou solventes em geral. Utilização de substâncias a base de derivados de petróleo ou substâncias químicas para limpeza das laterais dos pneus, não é recomendado, pois pode fazer com que a moto escorregue nas curvas.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Usando corretamente o freio

Formulas Caros amigos, não gosto muito da idéia de plantar formulas que expliquem situações. Uma hora vc vai se deparar com uma situação ligeiramente diferente, e a formula não vai funcionar. Prefiro colocar na perspectiva da física, procurando entender o movimento, para poder concluir qual a melhor linha de ação. Primeiro os 70/30. Poderia até se dizer isso, se estiver acompanhado da afirmação que é um procedimento genérico. Cada situação exige específica ação. O que é irrefutável, é que irá acontecer uma transferência de peso para a frente, portanto exigindo mais desse freio. Quanto mais curta tiver que ser a frenagem, maior a ênfase que terá que ser dada ao dianteiro. Podendo chegar aos 100%. A colocação quanto ao uso do freio traseiro um pouco antes do acionamento do dianteiro, está correta. A suspensão traseira baixa ligeiramente antes de iniciar sua subida em função da transferência para frente. Ganha-se o curso que ela percorrerá. Ou seja, terá mais tempo de contato com o solo. Quanto a corridas, a máxima diz: se vc não está acelerando, deve estar freando e vice-versa. A neutralidade que observa é porque a frenagem está sendo estendida até o ápice da curva praticamente. Preste bastante atenção quando passarem aquelas imagens on-board, mostrando o punho direito. Irá perceber que o acionamento acontece, a moto se inclina, e em algum ponto o manete é liberado e a aceleração é retomada. Para os esses: na troca de sentido, é muito difícil conseguir trocar a moto de lado se não houver uma rápida desaceleração no meio. Já tentei fazer acelerando, ou mantendo a aceleração e a força necessária é grande. Acaba sendo infrutífero porque se cansa bastante e rápido. Se a segunda perna é mais fechada que a primeira, a adequação da velocidade deve levar isso em conta. Normalmente se sacrificaria um pouco a velocidade da primeira para que a mudança de direção possa ocorrer rapidamente sem o uso ou pelo menos pouco uso do freio para a segunda. Assim ambas são tomadas com melhor eficiência. Para as motos mais altas de uma maneira geral, ou qqr moto, seguem os mesmos princípios físicos. Numa frenagem de emergência, privilegia-se o manuseio do freio dianteiro porque essa roda irá receber toda a carga da massa pra cima dela. O "alicatar" na verdade é um termo que a gente usa pra descrever aquela pegada rápida, no susto, onde se aperta o manete energicamente e bem rápido. Alicatar qqr moto quase sempre significa um travamento prematuro da roda, e por consequência, possibilidade de perda de controle. Mas se em contrapartida o manete for pego com energia, precisão e delicadeza no acionamento, a probabilidade de provocar um travamento se torna muito pequena. Isso acontece porque uma vez que o contato da pastilha acontece com o disco, inicia-se o atrito e o aumento da temperatura de maneira como foi planejado para ser. Se no entanto o manete for pego de uma vez, pode apenas pinçar o disco e aí sim provocar o travamento. Para ilustrar isso, tente replicar a experiência num carro. Meta o pé de uma vez no freio e veja como as rodas travarão, e depois tente aplicar a pressão progressivamente, e verá que é muito mais difícil provocar o travamento. Agora no seu cenário, de uma moto alta, permita me ilustrar porque essa sensação de maior equilíbrio numa distribuição mais uniforme da frenagem, entre a roda traseira e a dianteira. Ao se acionar o freio traseiro, a traseira da moto tende a afundar, uma vez que a parte de cima da roda, que é a que tá no ar sem contato com o solo, tenderá a ir prá baixo com o movimento para frente. Esse afundamento da suspensão traseira é mais notado em motos com cursos de suspensão longos, como as big-trail`s. Ao se incorporar a situação o freio dianteiro, começa uma maior transição do peso para essa roda, tendendo a deixar a traseira leve. endo se aplicado momentos antes o freio traseiro, ganha-se esse curso a mais da suspensão traseira, em contato mais prolongado dessa roda com o solo, passando essa sensação mais confortável de estabilidade. Mas não se engane: na hora do pega-pra-capá, o dianteiro é que resolve a parada! Abraço! Freio motor Não só pode como deve. Se observar os posts anteriores verá que a situação é o que determina a ação. De maneira genérica, o freio motor deve ser utilizado como recurso de desaceleração quando a frenagem é programada. Ou seja, não existindo a condição emergencial. Nessas frenagens programadas, como a aproximação de um farol vermelho por exemplo, a redução é útil porque evita um desgaste maior nos freios, alem de contribuir para a educação do motociclista quanto ao planejamento de distância e tempo necessários. Esse curso de ação não pode ser confundido com o que é aplicado no esporte, onde máximas prevalecem. Ali, a redução de marchas tem somente o papel de adequar a rotação do motor para a velocidade que será aplicada na saída de curva, não contribuindo para o processo de frenagem uma vez que a eficiência dos freios dianteiro e traseiro é infinitamente superior a da redução com freio motor. Apenas complementando a idéia, talvez tenha me excedido ao dizer "somente", porque em aproximação de determinadas curvas em circuitos, a frenagem poderia ser excessiva para o processo, enquanto uma redução de marchas pode promover maior eficiência. Recaimos então na observação da circunstância, sendo ela determinante na utilização ou não do freio motor como composição da frenagem. Abrs! By Nenad Djordjevic

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Vai deixar sua moto parada, veja como fazer.

Depois daquela longa (ou até mesmo curta) viagem de fim de ano, infelizmente, chegou a hora de encostar sua motocicleta na garagem e voltar ao batente. Certo? Não, errado. Antes de parar sua moto há alguns cuidados importantes que devem ser tomados – não largue sua companheira lá esquecida juntando poeira. Durante as “férias” da sua moto, vale a pena ficar atento para não ter surpresas desagradáveis da próxima vez que for pegar a estrada. Para isso conversamos com especialistas e elaboramos um guia para ajudá-lo a não passar nervoso antes de sua próxima aventura. A primeira atitude que os mecânicos recomendam ao voltar de uma viagem, seja praia, campo ou interior, é uma lavagem completa. Pois o sal, lama, areia e outras sujeiras acumuladas podem deteriorar partes de sua motocicleta. Depois de limpa, a lubrificação das articulações deve ser minuciosa, utilizando o lubrificante adequado para cada peça. Esse item merece um cuidado especial, pois algumas partes podem ficar ressecadas e ter seu funcionamento comprometido da próxima vez que você for rodar com sua moto. Peças, como eixo e rolamento, por exemplo, terão de ser trocados muito antes da hora, caso não sejam lubrificados adequedamente. Outro item que sempre dá dor de cabeça aos motociclistas mais descuidados é a bateria. Por isso Antonio Marcos Montagnana, conhecido como Marquinhos, mecânico que já participou oito vezes do Rally dos Sertões, aconselha deixar o componente sempre desligado. “O cabo positivo da bateria tem que ser desconectado para que o motociclista não tenha surpresa desagradável ao tentar dar a partida”. Segundo Marquinhos, o tanque de combustível deve ser drenado. No caso de motos carburadas é necessário drenar também o combustível da(s) cuba(s) do(s) carburador(es). “Outra dica é injetar um pouco de desengripante através do tubo de alimentação de combustível, para manter peças internas, como agulha de bóia, sempre sob efeito de uma película lubrificante protetora”, finaliza. Outro detalhe que merece atenção é a corrente. A maioria das pessoas usa graxa, preta ou branca, ou um lubrificante inadequado, o que para o mecânico especializado em duas rodas, da oficina Street Fighters, Rogério China Otani, é como passar um creme esfoliante. “A graxa acumula poeira e com o tempo destrói os retentores e o-rings da corrente. Deve ser utilizado um lubrificante especial para corrente, que tem um fixador que não deixa o lubrificante se desprender ao rodar, e também não acumula resíduos”, aconselha. Os especialistas alertam ainda para outros detalhes, como combustível de qualidade, óleo apropriado, calibragem correta dos pneus, entre outros, para evitar desagradáveis surpresas. Um exemplo simples, mas que muitos se esquecem, é o aperto da moto, explica China. “Muitas pessoas pensam que o reaperto da moto só deve ser feito quando ela é submetida a terrenos mais irregulares, o que é errado. A vibração, que acontece em qualquer tipo de solo, vai soltando parafusos e isso pode se tornar um problema no futuro”, avalia. Por isso mesmo, China aconselha ao motociclista levar sua moto para um mecânico de confiança realizar esse “reaperto” depois de uma longa viagem. Protegida Já que sua moto vai ficar parada por algum tempo, pelo menos até a próxima aventura, nada mais justo que os pneus recebam uma atenção especial. China aconselha uma calibragem extra, em torno de cinco libras acima do recomendado pelo fabricante – porém a dica só vale se a moto for ficar estacionada. Para evitar que os pneus apoiados no chão por muito tempo fiquem “quadrados”, os mecânicos aconselham ainda o uso de um cavalete. Marquinhos dá outra dica importante: “se possível, mantenha os pneus sempre calibrados com nitrogênio, pois este gás não sofre com a ação da temperatura, mantendo por um período muito maior a calibragem recomendada. Porém não se deve utilizar o nitrogênio para calibragem de motos esportivas, pois como se trata de um gás frio, pode interferir na temperatura de aquecimento dos pneus em altas performances”. Uma proteção, como uma capa, é recomendada. Principalmente para quem tem cachorro em casa. A urina corrói aros e raios e é péssima para sua moto. Não se esqueça! Alguns procedimentos simples ainda contribuem para que sua moto fique sempre em ordem. A motocicleta deve ser ligada a cada dez dias, pelo menos. Algumas voltas no quarteirão periodicamente já são suficientes para que o combustível limpe todo o sistema de alimentação, evitando formações de borras. Além disso, todo o sistema elétrico e eletrônico da sua moto será revitalizado, recarregando a bateria naturalmente. Portanto, não esqueça sua companheira de estrada largada no canto. Moto foi feita para rodar! Entretanto, se o descuido aconteceu e sua moto já enfrenta problemas, Marquinhos adverte: “No caso de motocicletas com mais de um cilindro que só possuam partida elétrica, aconselha-se nunca dar o famoso ‘tranco’, nem se utilizar da famosa ‘chupeta’”. O mecânico explica que o tranco pode causar travamento do motor ou comprometer as bielas da moto. Já a “chupeta” pode queimar componentes elétrico/eletrônicos importantes da motocicleta, como módulos, relês, CDI, etc. Se você tiver disciplina e, mais do que isso, hábito de realizar estes procedimentos em sua motocicleta, a economia pode chegar a R$ 500. Sim, é este o valor médio para quem liga para um mecânico de última hora implorando socorro para poder, enfim, pegar a estrada tranquilo. Dez dicas rápidas para quem vai deixar a moto parada 1- Sempre que voltar de uma viagem, lave sua motocicleta 2- Mantenha sua moto lubrificada 3- O pólo positivo da bateria deve ser desligado 4- É importante drenar todo o combustível do tanque de gasolina 5- A corrente deve receber um lubrificante especial 6- O reaperto da sua motocicleta deve ser feito periodicamente 7- O pneu deve receber uma calibragem extra, em torno de cinco libras 8- Use uma capa para cobrir sua moto 9- Ligue sua motocicleta a cada dez dias 10- Não dê tranco, nem faça chupeta em sua moto caso a bateria descarregue

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Lavando corretamente sua moto.

Depois de curtir uma ótima viagem de motocicleta, seja nas estradas pavimentadas ou em regiões de terra e lama, chega o sagrado momento de dar um belo trato na companheira das aventuras. Ainda mais neste início de ano, quando muitos motociclistas retornam das férias. Hora então de lavar a máquina de duas rodas! Diversas pessoas optam, nos dias de hoje, pelos serviços especializados de lavagem. Em São Paulo, há lugares bastante agradáveis para não somente deixar a moto limpinha, mas também bater papo com os amigos, comer, beber e se divertir. É o caso de ambientes como a Johnnie Wash e a Café Racer Wash, localizadas na zona sul da capital. Mas quem nunca teve vontade de acordar bem cedo — geralmente no domingão —, pegar um pano, um balde com água e sabão, arregaçar as mangas e dar aquela lavada caprichada na motocicleta? A esses motociclistas, listamos algumas dicas para evitar qualquer tipo de maltrato involuntário ao equipamento. O primeiro passo é encontrar um lugar tranqüilo e com sombra, para que o sol não incomode nem a moto, nem o dono. Em seguida, preparar o kit de lavagem, composto por balde, querosene, pincel, panos limpos e macios, xampu e água, claro. “É preciso utilizar xampu neutro e água em temperatura ambiente e com baixa pressão para não danificar componentes da moto”, explica Fabio Carmona, proprietário da Café Racer Wash. A alta pressão pode estragar a pintura, as faixas e adesivos, além de tirar as graxas dos rolamentos da coluna de direção e da articulação da suspensão traseira. Evite também lavar a moto com o motor quente — não que isso estrague a máquina, mas para se livrar do cheiro ruim de vapor expelido. Na seqüência, depois de ter molhado a motocicleta com cuidado, pincele querosene para remover os resíduos de óleo e graxa nas áreas do motor, carburador, escapamento, rodas, cavalete lateral e por baixo dos pára-lamas. Enxágüe novamente. O próximo passo é lavar o tanque, assento, tampas laterais e pára-lamas com o xampu neutro. Use um pano macio; uma camiseta velha por exemplo. Evite concentrar o jato d’água em regiões como os cubos das rodas, interruptores, freios, painel de instrumentos, saída do escapamento e corrente de transmissão para não danificar as peças. “A pessoa precisar ser muito caprichosa e, especialmente, gostar mesmo de brincar com água”, brinca Carmona, que fala também sobre o momento de enxugar. “É ideal usar um equipamento de ar comprimido na hora de secar, para tirar a água acumulada e impedir que algumas peças enferrujem. Mas quem não tiver isso em casa, deve usar pano limpo e macio”. Ricardo Medrano, um dos donos da Johnnie Wash, lembra que “moto não é como carro”. “Uma lavagem mal feita pode ocasionar o ofuscamento das partes cromadas, por exemplo. Tem gente que utiliza produtos do dia-a-dia ao lavar a moto e, sem querer, acaba riscando o veículo. Em casa, leva-se pelo menos duas horas para lavar a moto”, destaca. “Se não souber lavar, é melhor deixá-la suja e, quando possível, levá-la a estabelecimentos especializados”, acrescenta. Após a lavagem, lubrifique a corrente de transmissão e os cabos do acelerador e da embreagem. Ligue o motor e deixe-o funcionar por alguns minutos. Ao dar uma voltinha, tome cuidado com as primeiras frenagens, pois a eficiência dos freios não é a mesma quando estão molhados e frios. “Meu conselho é que o motociclista lave a moto quando for deixá-la guardada, se possível coberta com uma capa. Quando sair de moto, não se preocupe com a sujeira e curta a viagem”, afirma Fabio Carmona. Agora que a moto está limpinha, com cara de nova em folha, nada melhor do que definir os próximos roteiros de aventura. Depois, é só ter paciência para repetir o processo de lavagem ou solicitar os estabelecimentos especializados, que garantem um trato com carinho e de primeira qualidade. Dinho

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Porque usar equipamento de seguraça e qual o correto ?

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO É muito importante utilizar equipamentos de proteção adequados. Este é um item que muitos motociclistas desprezam, por acharem desnecessário, ou porque o gasto é muito alto. Realmente os equipamentos de proteção para motociclistas são bem caros, principalmente por se tratarem de materiais importados em sua quase totalidade, ou pela matéria prima. Mas apesar deste fato, não se pode deixá-los de lado. Deve-se comprar um equipamento de boa qualidade, pois é muito triste saber que houve uma queda e que por falta de equipamento, não foi possível evitar uma tristeza maior. Atualmente temos todos os ítens necessários para a proteção, desde botas, passando por vestimentas até chegar ao capacete. Deve-se levar em consideração também o fim para que se estará utilizando a motocicleta, pois de nada adianta um equipamento de competição esportiva para se fazer trilha. Abaixo estarei descrevendo um pouco sobre cada equipamento, subdividindo em duas categorias, principais e secundários, não sendo um menos importante que o outro. A finalidade do equipamento de proteção é impedir que você seja ferido em um acidente. Por isto leve em conta a capacidade de proteção real, na hora de comprar, e não pense muito em outras características. Equipamentos Principais Botas: Temos hoje botas de todos os tipos nacionais e importadas, com proteção ou sem proteção, 100% impermeáveis e não impermeáveis. Elas são de grande importância para que os pés estejam firmes, para uma eventual necessidade de se colocar o pé no chão, a impermeabilidade também tem certa importância em viagens de longa distância, pois com chuvas continuar viajando, e dependendo da temperatura, se torna bastante incômodo. Jaquetas e calças: Este item é de extrema importância, sendo que muitos acham que apenas colocando uma calça e jaqueta de couro simples ou até mesmo jeans, acreditam estar bem protegidos, mas a realidade não é esta, o couro ou jeans podem proteger contra alguns ralados, mas não protege do impacto em uma queda, para isto hoje existem vários tipos de vestimentas com proteções internas, é claro que algumas até são fabricadas em couro, sendo que a grande importância esta nas proteções internas, outras são fabricadas com material conhecido como GORETEX ou CORDURA dependendo do fabricante, tal material tem grande resistência, em alguns casos estes materiais ainda contam com uma composição de Kevlar (um material extremamente leve, fino e muito resistente, e com uma impermeabilidade maior que o couro), outros ainda são confeccionados com uma membrana interna chamada de H2OUT, a qual permite a transpiração mas por outro lado impede que a água da chuva entre; Luvas: Também como as botas existem de vários modelos e materiais, algumas são para verão e outras para inverno, o que se deve ressaltar é que independente do clima este item tem grande importância, pois sempre que se cai de uma moto a primeira tentativa é se proteger com as mãos. Despreze luvas de meio dedo, pois são quase inúteis. Se possível, tenha luvas com rebites de metal, que facilitam o deslize no asfalto. Mas lembre-se, o lado interno dos rebites deve ter proteção resistente, ou os rebites, esquentados pelo asfalto, irão queimar sua mão. Capacete: Este é o item mais importante de toda a lista de equipamentos, pois é o responsável por proteger nossas cabeças, por isso ele deve ser de boa qualidade e principalmente estar dentro do prazo de validade, um item que muita gente não considera, mas de extrema importância. Pois com o tempo os materiais vão perdendo suas propriedades de absorção de impacto e resistência. Outra situação que se deve levar em conta é que, em caso de quedas, ele deve ser deixado de lado, pois não é fabricado para varias colisões, portanto evite o máximo deixá-lo cair no chão; Equipamentos Complementares Meias: Existem no mercado meias que são fabricadas com material impermeável, sendo uma boa saída para os que não querem gastar com uma bota impermeável, a desvantagem é que o bota fica molhada. Solução de emergência: Colocar o pé, com meia, dentro de um saco plástico. Depois calçar a bota. Cinta Abdominal: Utilizada para proteger a coluna, na altura abdominal, contra os impactos, em trechos de solo ruim, mais utilizado para trilhas. Dá um bom suporte na estrada também, diminuindo o cansaço. Além disso protege os órgãos internos num acidente. Protetor de coluna: São protetores usados por corredores, para proteger a coluna, tem forma de um casco de tartaruga, deve-se prestar a atenção quanto a medida correta para cada pessoa. Existem também algumas marcas que fabricam estes protetores para serem colocados dentro de seus casacos, não necessitando de se colocar e tirar mais um item. Caneleiras: Compre umas caneleiras de futebol resistentes, ou caneleiras de artes marciais. No caso de uma batida em sua perna, a caneleira dissipa a energia, evitando, com um pouco de sorte, fraturas na perna. Existem caneleiras específicas para motociclismo - dê preferência a estas se encontrar. Joelheiras: Protegem seus joelhos, no caso de um tombo, você pode sair rolando sem ferir seus joelhos. Também evitam que sua calça se rasgue em contato com o asfalto, sendo muito úteis. As joelheiras de vôlei não servem para isto, prefira as de patinação in line ou skate - possuem proteções plásticas bem resistentes. Cotoveleiras: Complementam a proteção no caso de rolamento sobre o asfalto, podendo prevenir fraturas. Prefira os modelos com proteção plástica. Novamente, podem ser encontrados em lojas de patins e skates.

Freio e sua manutenção.

Tipos de freio Em motos antigas ou de baixa cilindrada o sistema de freio utilizado é a tambor. Sua manutenção é mais barata, porém sofrem mais em condições adversas como chuva e freios mal regulados. Há o mito de que os freios a tambor são ineficazes. Mas se bem regulados funcionam tão bem quanto o sistema a disco. No caso de entrar água dentro do tambor as lonas podem acumular sujeira e gerar ruídos durante a frenagem. Também há o risco de vitrificação da lona, ou seja: a lona perde a aspereza necessária para entrar em atrito com o cubo da roda, diminuindo o poder de frenagem. Para reverter essa situação, basta lixar as lonas com uma lixa de ferro para voltarem a ficar ásperas. O trabalho pode ser feito em casa ou na oficina. Os freios a disco, utilizados em motos mais potentes, são compostos basicamente por pastilhas, pistão, fluido de freio e disco. Seu funcionamento é hidráulico. Ou seja, ao acionar o manete ou o pedal, o fluido de freio se move em direção a pastilha e “empurra” o pistão; esse, por sua vez move a pastilha para entrar em contato com o disco. Motos com freios a disco oferecem uma resposta mais rápida que o sistema a tambor, mas o motociclista também gasta mais em sua manutenção. Por ficarem expostos os discos estão sujeitos a avarias. Em uso constante, como por exemplo em uma longa descida de serra, os freios apresentam o tradicional “fading”, ou fadiga. As respostas ficam mais lentas em função da alta temperatura alcançada pelo fluido de freios, que pode evaporar e retardar o tempo de resposta do freio. Ou seja, motocicleta precisa de mais espaço para realizar a frenagem. Dicas Para manter o correto funcionamento dos freios, seguem algumas dicas para o motociclista poder fazer a manutenção em casa: - Verificar e ajustar a folga dos manetes e pedais conforme o manual do proprietário da motocicleta; - No caso de freio dianteiro a tambor é recomendável observar o estado do cabo de acionamento, se necessita de lubrificação ou troca. - Ruídos metálicos vindos das rodas é sinal de que as pastilhas estão gastas e podem danificar os discos; - No caso de freios a tambor, conferir a regulagem dos freios próxima ao cubo das rodas; - Regular a “altura” do manete conforme a preferência do piloto, em motos com regulagem do manete; - Verificar o nível de fluido de freio em motos com freio a disco; - Conferir se o sistema de freios produz algum ruído incomum. É sinal de avarias no sistema; - Colocar a motocicleta no cavalete central (se tiver) e girar as rodas para conferir se há algum empeno nos discos; - Freios com acionamento “borrachudo” muitas vezes tem solução realizando sangria do sistema de fluido de freio.

Trocando o óleo da sua moto.

Lubrificando sua moto Com características de funcionamento diferentes das dos automóveis, os motores das motocicletas precisam de lubrificantes desenvolvidos especialmente para elas. Existem motos de todos os tipos e usos, dos mais sofisticados motores de competições a outros usados somente para transporte diário e escolher o lubrificante certo para sua moto não é tarefa fácil, mas é decisivo para garantir um bom desempenho, resistência e durabilidade. As motos podem ser equipadas com motores de 2 ou 4 tempos e, por isso mesmo, alteram substancialmente seus requisitos quanto ao óleo a ser utilizado. É comum encontrar na embalagem de um óleo formulado para motos, as mesmas especificações dos óleos de automóveis (por exemplo: API SH ou API SL), no entanto, é muito importante entender as diferenças que existem entre esses óleos e também as especificações próprias dessa utilização. A grande maioria das motos, hoje em dia, é equipada com motorização de 4 tempos que possuem sistema motor/ transmissão acoplados, onde o lubrificante responsável pela lubrificação do motor também é responsável pela lubrificação do sistema de transmissão. Além disso, esses motores funcionam com rotações e temperaturas muito mais elevadas do que nos automóveis com um volume de óleo bem menor, exigindo períodos de troca de óleo bem menores. Segundo Nelson J.A. Ribeiro, Coordenador de Desenvolvimento de Produtos da Ipiranga, para as grandes motos de alta cilindrada, o óleo deverá ser trocado a cada cinco mil quilômetros, enquanto que para motos menores a troca deve ser feita até mil e quinhentos quilômetros, conforme indicação dos fabricantes dos equipamentos. Flávio Gusmão, engenheiro da Gerência Industrial da Petrobrás Distribuidora, ressalta que os óleos para motos devem ser desenvolvidos para não prejudicar a transmissão, evitando que a embreagem patine e as marchas saltem. “Além disso, o uso de óleos para automóveis em motocicletas pode levar a uma redução na vida útil do sistema” – completa Flávio. Para se ter uma idéia mais precisa sobre o funcionamento de um motor de motocicleta em comparação com um motor de automóvel, observamos que uma moto de apenas 125 cilindradas trabalha a 7.500 r.p.m., enquanto um carro de 1.800 cilindradas atinge 5.600 r.p.m., ou seja, o lubrificante é exposto a uma severidade muito maior, com temperaturas em torno dos 150º C e maior consumo de óleo. Para a gerente de produtos da Shell para a América Latina, Norma Regina Souza, a correta lubrificação significa conservação da máquina e segurança para o piloto: “O óleo para motos precisa ter principalmente uma boa resistência à oxidação para proteção geral do equipamento, boa preservação da película lubrificante e das características de fricção a diferentes temperaturas e condições de umidade”. Classificando o óleo lubrificante Como ensina o livro “Lubrificantes e Lubrificação Industrial”, de Belmiro e Carreteiro, as classificações dos óleos lubrificantes podem ser feitas tanto por viscosidade quanto por desempenho. A SAE (Society of Automotive Engineers) classifica os óleos lubrificantes pela viscosidade, segundo a norma chamada de J-300, que está relacionada com a espessura da película lubrificante e sua resistência à variação de temperatura. Nessa classificação, os óleos recebem números de acordo com a faixa de viscosidade, e os chamados multigrau têm a letra “W” para as especificações de baixas temperaturas (Ex. 20W-50, 10W-40 etc). As duas principais classificações de desempenho, tanto para motos de 4 tempos como para as de 2 tempos, foram criadas e são mantidas pelo API (American Petroleum Institute) e pela JASO (Japanese Automobile Standards Organization). O óleo para 4 tempos Em se tratando de um óleo para motor a combustão, a classificação APÍ para motores de 4 tempos segue o sistema usado para automóveis, tais como API SF, API SH e API SL. Entretanto, é extremamente relevante verificar se a marca comercializada também atende aos requisitos para motos. Nesse caso, uma vez que os maiores fabricantes de motocicletas são japoneses, é importante considerar a especificação JASO que classifica os óleos com as letras MA (MA1 e MA2) para aqueles que não contêm modificadores de fricção e MB para os que possuem aditivos anti-fricção. Segundo Norma Regina, as motos equipadas com motores de 4 tempos devem utilizar os óleos JASO MA para que não ocorram o deslizamento da embreagem e a perda de potência do motor. Já para Flavio Gusmão, em função de todas estas exigências, é importante destacar que lubrificantes para motores de automóveis não podem ser utilizados em motocicletas: “Já o contrário é possível, desde que o óleo de motocicleta atenda às recomendações de desempenho e viscosidade do fabricante do automóvel”. Nelson Ribeiro lembra que a utilização de óleos multiviscosos é preferencial para motos, e que além das aprovações internacionais, os produtos devem apresentar em suas embalagens o número de registro da ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.

Dicas de como manter seu capacete limpo

Com a chegada do verão e o aumento da temperatura, andar de moto pode não ser uma tarefa fácil, sobretudo nos grandes centros urbanos. O calor provoca o excesso de suor nos usuários de capacetes e isto exige maior cuidado com a higiene do acessório de segurança. “Suor e material orgânico, como a escamação da pele, facilitam o crescimento de organismos no capacete”, explica o infectologista e clínico geral da Universidade de São Paulo (Unifesp) e motociclista Paulo Olzon Monteiro da Silva. “A má higiene do capacete pode servir de fonte de contágio para doenças respiratórias e da pele, como micoses. O ideal é mantê-lo limpo e não compartilhar com outras pessoas”, explica. Contudo, manter o capacete limpo não é algo simples e alguns cuidados devem ser tomados para que ele não estrague. “O Ideal é utilizar detergente neutro, para não danificar os tecidos e outros materiais”, aconselha o gerente de vendas da Taurus capacetes, Gianfranco Ugo Milani. Atualmente, a maioria desses equipamentos conta com o forro interno removível, o que facilita a limpeza. O indicado por infectologistas e fabricantes do acessório é lavá-lo ao menos uma vez por semana. Se o uso for diário, isso pode ser feito como maior frequência, como faz o vendedor Eduardo Marques Fontes. “Lavo a forração interna duas vezes por semana e também faço o polimento da lente e do casco”, diz Fontes, que utiliza moto todos os dias para ir ao trabalho. Dono de sete capacetes, o vendedor mantém apenas dois em uso, pois os outros já não estão mais apropriados: as fabricantes indicam de 3 a 5 anos de uso para cada capacete, pois, com o tempo, vão perdendo as características de proteção. “Gosto de guardá-los, pois realmente tenho um carinho especial por eles”, acrescenta o vendedor. O conselho de não compartilhar capacetes é seguido à risca pelo trabalhador autônomo Charles Silva. Ele utiliza a moto diariamente, tanto para transporte próprio, quanto para levar esposa e filhos aos compromissos. “Lá em casa cada um tem o seu capacete. Minha esposa tem um e dois de meus filhos, que já têm idade para andar na garupa, também possuem seus próprios capacetes”, explica. Nem todos têm tanto cuidado. “Vou ser bem sincero, eu sou relaxado mesmo. Só limpo quando minha mulher me obriga”, afirma André da Silva. “Só de vez em quando passo uma escova com água e sabão”. Como fazer a limpeza Se a forração for removível, tudo é mais simples. Basta "destacar" cuidadosamente o forro — como mostra a imagem abaixo — e fazer a limpeza com detergente neutro. Caso utilize a lavadora de roupas, a recomendação dos especialistas é utilizar a opção "roupa delicada". No caso de capacetes sem forração removível, o indicado é utilizar um pano úmido com detergente neutro e passá-lo nas partes internas, depois deixar secar na sombra. “Se você deixar secá-lo no sol, a alta temperatura pode danificar os materiais internos do capacete e, por consequência, fazê-lo perder suas propriedades de proteção”, ensina Milani. Caso o usuário não possa lavar o capacete, a dica é sempre deixar arejado. “O ar e o calor são fatais para os vírus”, acrescenta o infectologista Olzon. Também é recomendável tomar cuidado com os locais onde irá apoiar sua base, pois mesas, bancos e o chão são fontes de bactérias. O ideal é apoiar o capacete com a abertura voltada para o lado ou para cima, nunca para baixo. A parte externa do capacete deve ser tratada como a lataria de um carro e o polimento da viseira e do casco pode ser feito com cera. A imersão do capacete na água não é indicada, pois pode danificar partes metálicas e o líquido pode atingir pontos de difícil secagem.